quarta-feira, 16 de novembro de 2011
domingo, 3 de julho de 2011
'O que tem de ser, tem muita força. Ninguém precisa se assustar com a distância, os afastamentos que acontecem. Tudo volta! E voltam mais bonitas, mais maduras, voltam quando tem de voltar, voltam quando é pra ser. Acontece que entre o ainda-não-é-hora e nossa-hora-chegou, muita gente se perde. Não se perca, viu?'
sábado, 2 de julho de 2011
quarta-feira, 4 de maio de 2011
'Impossível atravessar a vida sem que um trabalho saia mal feito, sem que uma amizade cause decepção, sem padecer com alguma doença, sem que um amor nos abandone, sem que ninguém da família morra, sem que a gente se engane em um negócio. Esse é o custo de viver. O importante não é o que acontece, mas como você reage. Você cresce quando não perde a esperança, nem diminui a vontade, nem perde a fé. Quando aceita a realidade e tem orgulho de vivê-la. Quando aceita seu destino, mas tem garra para mudá-lo. Quando aceita o que deixa para trás, construindo o que tem pela frente e planejando o que está por vir. Cresce quando supera, se valoriza e sabe dar frutos. Cresce quando abre caminho, assimila experiências... e semeia raízes. Cresce quando se impõe metas, sem se importar com comentários. Cresce quando é forte de caráter, sustentado por sua formação, sensível por temperamento... e humano por nascimento! Cresce ajudando a seus semelhantes, conhecendo a si mesmo e dando à vida mais do que recebe. Assim se cresce.'
quinta-feira, 28 de abril de 2011
'Na "mulher interessante", a beleza é secundária, irrelevante e, mesmo, indesejável. A beleza interessa nos primeiros quinze dias; e morre, em seguida, num insuportável tédio visual. Era preciso que alguém fosse, de mulher em mulher, anunciando: - "Ser bonita não interessa. Seja interessante!'
Nelson Rodrigues
segunda-feira, 4 de abril de 2011
'Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim, que seja doce. Quando há sol, e esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo; repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante. Mas, se alguém me perguntasse o que deverá ser doce, talvez não saiba responder. Tudo é tão vago como se fosse nada.'
domingo, 3 de abril de 2011
'Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e, se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?'
terça-feira, 8 de março de 2011
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
sábado, 29 de janeiro de 2011
Eu sou um pouco daquela tarde que passei em Itapuã. Sou o grito de ‘passei’ que dei junto a calouros anônimos numa manhã de fevereiro de 2009. Sou Vitória, São Mateus, e todos os lugares por onde andei. Sou um pouco da minha mãe, um pouco do meu pai. Sou um pouco de cada relacionamento que tive. Sou as músicas que continuo a ouvir. Eu sou meus dias de loucura e minhas noites de falsa lucidez. Sou meus troféus, meus amigos, e mais ainda minhas derrotas. Sou os meus sonhos, as minhas conquistas. Sou sorrisos, lágrimas, dança e correria.Sou aquele pôr do sol em Guriri, aquela noite fria em Campinas. Sou os jogos que aprendi: de linguagem, de olhares, de sedução e silêncio. Não sou insubstituível, como fala a paixão. E também não sou comum. Mas, sim, sou única, porque ninguém no mundo conheceu as pessoas que conheci, leu a relação dos livros que eu li e viu a vida passar pela mesma janela que a minha.
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Um pouco meu, outro pouco, adaptado.
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Um pouco meu, outro pouco, adaptado.
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'Aquele menino trazia na testa a marca inconfundível: pertencia àquela espécie de gente que mergulha nas coisas às vezes sem saber por que, não sei se na esperança de decifrá-las ou se apenas pelo prazer de mergulhar. Essas são as escolhidas - as que vão ao fundo, ainda que fiquem por lá. (...) Ele não era um menino comum, isso eu soube desde que o vi. Ainda que andasse vestido da mesma maneira que os outros, tivesse as mesmas conversas e as mesmas brincadeiras, eu sempre pressenti nele aquele sangue que não corria nos outros. (...) Parecia não saber andar no chão, parecia não ter peso nenhum: era inteiro leveza, amor, bondade, embora houvesse na lentidão de seus gestos qualquer coisa de definitivo.'
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
SER-VÍCIO
Todo dia saio pra trabalhar
Passo pelas ruas sem notar o sol, apesar de suar
Noto a saia da abundante mulher
Só noto a saia, não noto a mulher
Noto as notas do meu notório salário
Era melhor ficar em casa ouvindo Beatles ou The Who
Não há sintonia com o natural
E a cada dia me sinto mais introspectivo e superficial
Antes ouvia a voz dos ventos
Não ligava pro conteúdo do convencional
Agora sou parte dum mundo grupal
Corro, corro, corro pra ser um marechal
Uma vereda enche o sertão, um peixe enche o mar
Antes de tentar ver o todo, deveria tentar ver em parte
Tudo está dentro de mim: natureza, destruição,
Guerra, paz, amor, traição
Não há necessidade de uso imediato
Nada mais precisa ser inventado
Nem sempre se extrai algo do que é atribuído de significado
Há muitos nomes e jogos de máscaras por todo o lado
Eu não tenho vontade de metrificar sentimentos
E nem sei se alguém quer ouvi-los
Minha vida é um circo
Sou um palhaço e domo um leão por dia
Estou cansado de ouvir, falar, pensar, sentir
Qual é o sentido de existir?
Não quero ser informado, ler no papel
Vou inventar o antitelejornal igual ao Samuel
Estou cansado de amar, odiar, entender, querer
Eu só quero ser
Eu não quero um ser-vício!
- Poema de autoria do meu grande amigo Ricardo Salvalaio, letrólogo, poeta, flamenguista e amigo, nas horas vagas.
Beijos, Rica.
Todo dia saio pra trabalhar
Passo pelas ruas sem notar o sol, apesar de suar
Noto a saia da abundante mulher
Só noto a saia, não noto a mulher
Noto as notas do meu notório salário
Era melhor ficar em casa ouvindo Beatles ou The Who
Não há sintonia com o natural
E a cada dia me sinto mais introspectivo e superficial
Antes ouvia a voz dos ventos
Não ligava pro conteúdo do convencional
Agora sou parte dum mundo grupal
Corro, corro, corro pra ser um marechal
Uma vereda enche o sertão, um peixe enche o mar
Antes de tentar ver o todo, deveria tentar ver em parte
Tudo está dentro de mim: natureza, destruição,
Guerra, paz, amor, traição
Não há necessidade de uso imediato
Nada mais precisa ser inventado
Nem sempre se extrai algo do que é atribuído de significado
Há muitos nomes e jogos de máscaras por todo o lado
Eu não tenho vontade de metrificar sentimentos
E nem sei se alguém quer ouvi-los
Minha vida é um circo
Sou um palhaço e domo um leão por dia
Estou cansado de ouvir, falar, pensar, sentir
Qual é o sentido de existir?
Não quero ser informado, ler no papel
Vou inventar o antitelejornal igual ao Samuel
Estou cansado de amar, odiar, entender, querer
Eu só quero ser
Eu não quero um ser-vício!
- Poema de autoria do meu grande amigo Ricardo Salvalaio, letrólogo, poeta, flamenguista e amigo, nas horas vagas.
Beijos, Rica.
Cem palavras, sem palavras.
Humanidade,fraternidade, liberdade, amizade, saudade.
Amor, humor,vigor, frescor, senhor,
Lembrança, esperança, perseverança, confiança, criança.
Fé, ré, é, Chalé, maré.
Gente, sente, mente, sentimentalmente, semente.
Raro, caro, Amaro, Homero, quero.
Respeito, suspeito,sujeito eleito, pleito.
Namorado, amado, afastado, plantado, jogado.
Honesto, detesto, manifesto,protesto, presto.
Vida, suicida, ouvida, Cida, Nida.
Menina,sovina, fascina, ensina, sina.
Humano, profano, urbano, plano, Solano
Sentir, sorrir, retribuir, repartir, partir
Esperar, paquerar, firmar, amar, mar.
Constante, consoante, estimulante, fantasiante, excitante
Pensamento, sentimento, Momento, movimento, vento
Sorte, norte,forte, corte, morte.
Mulher, colher, choffer, affair, quer.
Letras, tretas, facetas, piruetas, gorgetas.
karlla,fala, exala, abala, embala.
Humanidade,fraternidade, liberdade, amizade, saudade.
Amor, humor,vigor, frescor, senhor,
Lembrança, esperança, perseverança, confiança, criança.
Fé, ré, é, Chalé, maré.
Gente, sente, mente, sentimentalmente, semente.
Raro, caro, Amaro, Homero, quero.
Respeito, suspeito,sujeito eleito, pleito.
Namorado, amado, afastado, plantado, jogado.
Honesto, detesto, manifesto,protesto, presto.
Vida, suicida, ouvida, Cida, Nida.
Menina,sovina, fascina, ensina, sina.
Humano, profano, urbano, plano, Solano
Sentir, sorrir, retribuir, repartir, partir
Esperar, paquerar, firmar, amar, mar.
Constante, consoante, estimulante, fantasiante, excitante
Pensamento, sentimento, Momento, movimento, vento
Sorte, norte,forte, corte, morte.
Mulher, colher, choffer, affair, quer.
Letras, tretas, facetas, piruetas, gorgetas.
karlla,fala, exala, abala, embala.
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