sábado, 29 de janeiro de 2011

Eu sou um pouco daquela tarde que passei em Itapuã. Sou o grito de ‘passei’ que dei junto a calouros anônimos numa manhã de fevereiro de 2009. Sou Vitória, São Mateus, e todos os lugares por onde andei. Sou um pouco da minha mãe, um pouco do meu pai. Sou um pouco de cada relacionamento que tive. Sou as músicas que continuo a ouvir. Eu sou meus dias de loucura e minhas noites de falsa lucidez. Sou meus troféus, meus amigos, e mais ainda minhas derrotas. Sou os meus sonhos, as minhas conquistas. Sou sorrisos, lágrimas, dança e correria.Sou aquele pôr do sol em Guriri, aquela noite fria em Campinas. Sou os jogos que aprendi: de linguagem, de olhares, de sedução e silêncio. Não sou insubstituível, como fala a paixão. E também não sou comum. Mas, sim, sou única, porque ninguém no mundo conheceu as pessoas que conheci, leu a relação dos livros que eu li e viu a vida passar pela mesma janela que a minha.


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Um pouco meu, outro pouco, adaptado.


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